Diante Do Trono no Oriente Médio – Parte 5


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Quando chegou a hora de ir embora para o Egito foi difícil despedir dos meus pais e da Zê, mas meu coração estava animado por esta oportunidade. Eu já havia estado no Egito uma vez, mas confesso que a minha impressão não foi boa. Acredito que o inimigo já sabia que Deus me usaria para abençoar aquele país e tentou me marcar negativamente. Porém, cada vez que eu orava sentia fortemente o propósito de Deus para esta viagem. Estávamos todos muito felizes e com boa disposição, apesar de termos que enfrentar uma noite inteira em claro saindo de Israel para a Jordânia, e depois metade de um dia de espera no aeroporto para pegar o vôo para o Cairo.

"No aeroporto da Jordânia"

A equipe era pequena. Só eu e minha família, Sara, Roney e Tiago. Ao sairmos de Israel para a Jordânia enfrentamos mais uma luta. O contrabaixo do Roney foi confiscado por motivos de segurança e não chegaria no Cairo a tempo para ele tocar. Também corria o risco de ser danificado, pois não tinham como garantir que ele iria ser despachado na cabine. Oramos muito, e Deus mudou o coração do chefe da segurança do aeroporto e ele, depois de horas de investigação e conversa conosco, liberou o baixo para ir conosco. Mais um testemunho para o Roney, que, por se parecer muito com os árabes, já foi barrado antes na segurança do aeroporto em Israel. Viajamos felizes com esta vitória.
Chegamos no Egito muito cansados. Não sabíamos ao certo sobre como seria o tempo ali, pois todo o contato foi feito pela internet. Mas, para nossa alegria, a recepção no aeroporto foi tranquila, com um irmão que tinha nossos nomes escritos em um cartaz já nos esperando para levar-nos ao hotel. O aeroporto é bonito, mas estava tão cheio, e tão tumultuado, com muitas pessoas, especialmente idosas, carregando muitas malas e sacos de pano, sentadas por todos os lados, até no chão. Era a volta de uma peregrinação a Meca, no final do Ramadã. Foi uma cena impactante.

"Nós e o casal de Pastores Sameh Maurice"

Os irmãos da Igreja que nos recebeu foram muito carinhosos. Eles nos colocaram em um hotel em frente ao Nilo, que foi construído no local onde Napoleão fez seu quartel quando ocupou o Egito. Eles também nos levaram para comer em um restaurante delicioso, e agora a comida egípcia é uma das minhas favoritas!

"Comida Egípcia!"

Mal podia esperar pelos cultos, para os momentos de ministração. Eu sentia uma imensa alegria no espírito, e um privilégio de estar com os irmãos egípcios. Eles são a minoria da minoria ali. Apenas 10% da população é cristã, e desta porcentagem apenas 1% não são ortodoxos, que geralmente são nominais e não conhecem Jesus de verdade. Esta Igreja que nos recebeu é bastante comprometida com a proclamação do Evangelho. Também são dedicados à oração, e há 30 anos clamam pela transformação do Egito. Conhecemos o pastor mais velho, que iniciou este movimento ousado de alcance do seu povo, e o Pastor atual, que nos honrou saindo conosco para jantar e para falar sobre a ponte Brasil-Egito. Eles querem fazer um grande evento com o DT em um estádio, e por isso já estamos orando e ansiando voltar.
Deus abençoe!

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